Além de suspeita de Deltacron no Amapá, outra possível infecção no Pará segue em análise na Fiocruz
Na última sexta-feira (18), o Ministério da Saúde afirmou que o possível caso de Deltacron em Santana, no Amapá é, na realidade, uma coinfecção das variantes Delta e Ômicron.
Deltacron no Amapá – esclarecimento
O descarte de um possível caso de resultado Deltacron no Amapá foi obtido a partir de sequenciamento genômico realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Outra infecção em potencial, desta vez em Afuá, no Pará, segue em análise.
Segundo Marcelo Queiroga, ministro da Saúde, em declaração ao jornal O GLOBO:
“Caso do Amapá descartado. (O do) Pará permanece em investigação.”
Contudo, o resultado confirma o que já havia sido anunciado pelo superintendente de vigilância em Saúde do Amapá. Ou seja, com a detecção analisada, o paciente se contaminou com as duas cepas ao mesmo tempo, sem mistura de material genético.
2 diagnósticos da nova variante
Mas vale lembrar que a pasta anunciou no dia 15 que o país havia confirmado dois diagnósticos da nova variante: uma recombinação genética da Delta e da Ômicron. Porém, horas depois, Queiroga recuou e afirmou que os casos estavam em investigação, com previsão de resultado para o dia 18.
Variante híbrida
Por fim, a Deltacron é uma variante híbrida, ou seja, recombina geneticamente as variantes Delta e Ômicron, o que levou ao nome. Neste caso, o gene que codifica a proteína de superfície do vírus, chamada como spike, vem quase totalmente da Ômicron. O restante, da Delta.
Procurada pelo GLOBO, a Fiocruz não confirmou o resultado.
*Foto: Unsplash