Avanço da tecnologia faz com que briga pelo mercado de entrega de comida seja mais acirrada ainda, onde a Uber Eats se destaca com um novo modelo de drone.
A disputa de mercado entre os aplicativos de delivery de comida já ganhou os ares. Prova disso é o que o chefe da Uber Elevate, Eric Allison, revelou durante o Forbes Under 30 Summit, na última segunda-feira (28), em Detroit, nos Estados Unidos. Trata-se do novo design de drone utilizado pela Uber Eats. A ideia da companhia é colocar a estratégia em prática já durante os testes de entrega na cidade de San Diego, marcado para acontecer até o final do primeiro semestre de 2020.
Novo drone da Uber Eats
O design do novo drone da Uber Eats possui seis hélices capaz de acomodar até dois pedidos de comida. O tempo estimado da viagem e que a empresa julga ser uma boa média é de oito minutos, já inclusos carga e descarga da encomenda. Por enquanto, o sistema só pode realizar entregas mais curtas, de até 30 km de distância. Isso ainda dividido entre 10 km até o estabelecimento que fornecerá a comida, e de lá para o cliente e por fim da residência do solicitante à base de lançamento.
Planejamento
A Uber planeja levar as refeições de restaurantes para próximo do ponto final de entrega do motorista humano. Também é considerado pela companhia que os drones aterrisem nos telhados dos veículos de entrega, como foi informado pela empresa em junho deste ano, na mesma ocasião em que foi anunciada os planos de testes do novo reforço de entregas. Naquele período, a Uber Eats chegou a fazer algumas entregas em um McDonald’s próximo da Universidade Estadual de San Diego.
Concorrentes da Uber Eats
No entanto, a Uber Eats também enfrenta concorrência neste ramo de serviço. Outra empresa também tenta alinhar a melhor forma de entrega pro drones. É o caso da UPS, que foi autorizada no começo de outubro a iniciar testes do mesmo tipo de atividade. Porém, a concentração executada primeiro pela empresa foi na criação de uma rede para hospitais.
Outra a embarcar na disputa de mercado pelos ares foi a Amazon, que está em fase de desenvolvimento de seus próprios drones. A gigante americana afirmou em junho que iniciaria as entregas “dentro de meses”. Já o Google chega junto com o Project Wing, realizando testes de entregas na Austrália, Finlândia e na cidade de Christiansburg, no estado norte-americano da Virgínia.
Permissões
As permissões para operar o novo serviço está em etapa inicial e a responsável por isso tudo é a Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA). Todavia, ainda há muitos obstáculos a serem vencidos antes que a entrega do drone decole de fato. E isso envolve os fatores climáticos e também garantir que estes aparelhos sejam capazes de identificar outros objetos no céu, como fios, pássaros e até mesmo outros drones.
Embora os desafios sejam muitos, as companhias não desistem de investir em redes de drones. No caso da Uber Eats, ela integra uma divisão maior da Elevate, que está desenvolvendo novas redes de transporte aéreo, que vai de helicópteros a aeronaves elétricas VTOL (decolagem e aterrisagem verticais).
Agora, resta saber aguardar os avanços dessa tecnologia e também passar a receber pedidos de comida via área.
Fonte: Forbes – UOL
*Foto: Divulgação