Primeiros vestígios manchas de óleo surgiram no litoral do Espírito Santo, também na região Sudeste do país, na semana passada
No início desta semana foi iniciada no Rio de Janeiro a segunda fase de preparação de equipes técnicas atuarem em caso de surgimento de machas de óleo no litoral do estado. Na semana passada, os resíduos que afetam o Nordeste desde agosto, seguiu rumo à região Sudeste do país, sendo encontrados fragmentos de petróleo no norte do Espírito Santo, no dia 7 de novembro.
Treinamento para conter manchas de óleo
Realizado pelo Inea (Instituto Estadual do Ambiente), o treinamento é direcionado aos técnicos de Arraial do Cabo, Búzios, Cabo Frio, Campos dos Goytacazes, Carapebus, Casimiro de Abreu, Macaé, Quissamã, Rio das Ostras, Saquarema, São Francisco do Itabapoana e São João da Barra. A princípio, a capacitação atenderá as cidades do noroeste fluminense e Região dos Lagos, e a partir da semana que vem os municípios da região metropolitana e do sul fluminense.
Na primeira fase do processo de aprendizado para conter as possíveis manchas de óleo que surgirem no estado fluminense, o Inea realizou a capacitação de aproximadamente 80 pessoas, divididos entre técnicos da Defesa Civil estadual, Corpo de Bombeiros, do próprio órgão ambiental e ainda de militares do Exército. O treinamento foi composto de atividade prática na praia, onde foi feita uma simulação de atendimento de emergência.
Região Sudeste
No fim de outubro, o governo do Estado do rio de Janeiro criou um grupo de trabalho especial para acompanhamento e vigilância de qualquer demonstração de anormalidade que configure manchas de óleo na costa fluminense. A equipe é coordenada por Ana Lúcia Santoro, que é secretária do Ambiente e Sustentabilidade. A turma é formada por técnicos da secretaria e do Inea.
Reunião sobre as manchas de óleo
A equipe de acompanhamento já realizou duas reuniões baseadas na ação preventiva e no monitoramento. Estiveram presentes nestes encontros os representantes do corpo técnico da secretaria, de setores de emergência e monitoramento do Inea, da Marinha do Brasil, do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis), e do Coppe (Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia) da UFRJ, além de companhias do setor.
Fonte: O Globo
*Foto: Divulgação / Inea