Pesquisa com medicamentos capazes de reduzir sequelas da Covid-19 foi realizada na Universidade de Santa Catarina, e em breve deverá ser publicado
Um estudo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) que testa o uso dos medicamentos oseltamivir (conhecido como Tamiflu) e zanamivir no tratamento do novo coronavírus para reduzir sequelas deixadas pela doença vem apresentando resultados satisfatórios após meses de pandemia no país e no mundo.
Sequelas da Covid-19 – como reage o sistema imunológico
Pacientes que desenvolveram uma forma mais severa da doença acabam por apresentar uma ativação exagerada de células do sistema imunológico que combatem a infecção. Ou seja, além de atacar o vírus, esta ativação também lesiona as células saudáveis das pessoas. Portanto, deixam sequelas da Covid-19 no indivíduo.
Neutrófilos
Contudo, o objetivo do estudo da UFSC é inibir os mecanismos dessas células, chamadas de neutrófilos. Sendo assim, haverá um equilíbrio no sistema imunológico. Todavia, os resultados iniciais da pesquisa serão publicados em breve.
Remédios testados no passado
Logo no auge da pandemia, ainda no primeiro semestre do ano, alguns medicamentos vieram à mídia, como possíveis indicadores de um tratamento mais promissor aos infectados. É o caso da Cloroquina, que gerou diversas discussões mundo afora quanto à sua eficácia. Além da Nitazoxanida, mais como Anitta.
Coordenação do estudo de redução das sequelas da Covid-19
Já a coordenação do estudo sobre a redução das sequelas da Covid-19 está a cargo do professor de farmacologia Fernando Spiller. Além disso, ele conta com a colaboração do departamento de microbiologia, imunologia e parasitologia da UFSC e do Hospital Universitário Polydoro Ernani de São Thiago, de Florianópolis.
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