Agricultura familiar pernambucana movimenta R$ 25 milhões em novos recursos, e governo busca modernizar o setor, aquecer a economia e melhorar a vida da população
A agricultura familiar é um dos pilares da alimentação de Pernambuco. Atualmente, o setor é responsável por colocar 70% dos alimentos na mesa das pessoas. Este nicho da economia é composto por pequenos produtores espalhados pelo estado. Entretanto, enfrenta desafios como a falta de infraestrutura, equipamentos e acesso à água, além dos efeitos de períodos prolongados de estiagem. Por outro lado, com o anúncio de um pacote de R$ 25 milhões em investimentos, o governo está apostando no campo como motor de desenvolvimento econômico e social.
Agricultura familiar pernambucana
Hoje, a agricultura familiar pernambucana tem que pensar nas condições em que tem para plantar e colher melhor. O agricultor produz mais, vende mais e, consequentemente, movimenta toda a cadeia ao seu redor.
Além disso, o investimento no campo atua em outras partes da economia. Neste caso, quando o governo distribui sementes de milho, feijão e sorgo e garante maquinário para arar a terra, está dando ao agricultor ferramentas para ser mais produtivo. E o resultado disso é gerar mais alimentos no mercado, preços mais equilibrados e uma injeção de dinheiro nas regiões rurais.
Por que investir no campo?
Quando o campo prospera, o dinheiro circula. O agricultor compra equipamentos, contrata serviços, melhora sua propriedade e, ao vender o que produz, gera renda para sustentar sua família e sua comunidade. Por sua vez, aquece os comércios locais e cria empregos, seja nos municípios do interior ou nas capitais, onde os produtos chegam para abastecer mercados e feiras.
Setor agropecuário
O setor agropecuário tem sido um dos responsáveis pelo crescimento econômico recente do estado, com o PIB de Pernambuco registrando alta de 4,9% no último trimestre. Sendo assim, os investimentos em agricultura familiar podem ampliar ainda mais o impacto econômico, consolidando o campo como uma base sólida para o desenvolvimento regional.
O impacto na vida das pessoas
Já para a população que vive nas grandes cidades, o impacto também é real. Com maior produção de alimentos no estado, os preços podem se manter mais acessíveis e estáveis, contemplando todas as famílias pernambucanas, principalmente as de menor renda. E ao consumir produtos locais, o vínculo entre o campo e a cidade é fortalecido, promovendo uma economia mais integrada e sustentável.
Inovação
Em relação à inovação, já existe um estímulo, uma vez que cooperativas que apostam em produtos diferenciados, como queijos artesanais com ingredientes regionais, revelam como o setor agrícola pode ir além do básico. Essas iniciativas agregam valor ao que é produzido no campo e ampliam as oportunidades de mercado, beneficiando produtores e consumidores.
Pernambuco Forte
Fortalecer a agricultura familiar é investir no futuro, garantir que o pequeno agricultor tenha condições de trabalhar e prosperar, ao mesmo tempo em que se constrói uma economia mais sólida e equilibrada. por fim, o aporte de R$ 25 milhões é um passo importante nessa direção, porém, o impacto real virá com a continuidade de ações que agreguem infraestrutura, inovação e capacitação para os produtores.
Fonte: Foto de aleksandarlittlewolf na Freepik