B3 fecha no nível mais alto, assim como o dólar, porém, a moeda americana iniciou o dia de operações em queda
Nesta segunda-feira (6), o dia de operações da bolsa de valores brasileira começou estimulada pelas boas notícias vindas do exterior. Com isso, a B3 chegou perto dos 100 mil pontos e finalizou o dia em seu maior nível em quatro meses. Sendo assim, o índice Ibovespa subiu 2,24% e encerrou o dia com 98.937 pontos.
B3 fecha no nível mais alto
A sessão de hoje foi a quarta seguida de ganhos do indicador, que atingiu seu nível mais alto após quatro meses, em 6 de março, ocasião em que faltava cinco dias para a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretar estado de calamidade em todo o mundo, em função da pandemia provocada pelo novo coronavírus. Portanto, antes da pandemia, a B3 havia encerrado o dia aos 102 mil pontos. O Ibovespa acompanhou a bolsa norte-americana, que é pautada pelo índice Dow Jones, da bolsa de Nova York e que hoje fechou a sessão em alta, com 1,78%.
Já em relação aos ganhos no mercado de ações, estes não conjeturaram no mercado de câmbio. Prova disso é que o dólar comercial iniciou o dia em queda, mas reverteu o movimento no começo da tarde e encerrou a sessão vendido a R$ 5,352, com alta de R$ 0,032 (+0,59%). No início da manhã, a moeda americana chegou a ser negociada a R$ 5,27.
Produção industrial americana e bolsas chinesas
Contudo, os holofotes também caíram sobre os EUA no sentido de apresentarem bons dados sobre sua produção industrial. Enquanto isso, as bolsas da China também atraíam os olhares dos investidores em todo o mundo. Por aqui, a pesquisa Indicadores Industriais, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), verificou um aumento de 11,4% no mês de maio.
Em contrapartida, a divulgação de um relatório do Goldman Sachs comprometeu o mercado brasileiro. O banco de investimentos americano acredita que a recuperação econômica da América Latina permanece incerta. Já sobre o Brasil, o grupo financeiro afirma que o país enfrenta um período de quadro de riscos políticos e fiscais.
Eles também afirmam que há várias semanas, mercados financeiros do mundo inteiro passam por uma fase de nervosismo em função da recessão global gerada pelo avanço da pandemia de Covid-19.
Só nos últimos dias, os investimentos vêm oscilando entre possíveis ganhos com a flexibilização da quarentena em diversos países da Europa e em regiões dos Estados Unidos, ao passo que também demonstra transtornos em relação ao combate à doença.
Fonte: Folha de Pernambuco
*Foto: Divulgação