Banco digital da Caixa depende de aprovação do Banco Central
Em 2021, a Caixa Econômica Federal planeja criar um banco digital. Contudo, a nova instituição financeira será separada da Caixa, a fim de movimentar o mercado desse setor. Portanto, ela passará por um processo de abertura de capital (venda de ações) no Brasil e no exterior.
A notícia veio a público hoje (25) pelo presidente da Caixa, Pedro Guimarães, ao apresentar os resultados do banco no terceiro trimestre.
Banco digital da Caixa
No entanto, para o banco digital da Caixa sair do papel ele depende de aprovação do Banco Central e do Conselho de Administração da Caixa. Sobre isso, Guimarães, afirma:
“Estamos discutindo internamente. Há um consenso que esse é um ponto chave para o futuro da Caixa Econômica Federal. Já há uma conversa inicial no conselho de administração e algumas conversas no Banco Central.”
Projeto em seis meses
Além disso, o presidente da instituição destacou que espera pela aprovação para poder lançar o banco digital em seis meses. Guimarães disse ainda que o novo banco, que já possui 100 funcionários, contará no início da operação com 105 de contas digitais abertas pela Caixa.
Oferta de três serviços principais
Todavia, Guimarães reforçou que o banco digital vai ofertar, principalmente, três serviços:
- Pagamento de benefícios sociais;
- Liberação de microcrédito para, no mínimo, 10 milhões de clientes;
- Crédito imobiliário para famílias de baixa renda.
O presidente da instituição também afirmou:
“No financiamento habitacional de baixa renda, são mais 5 milhões de clientes que terão o uso do aplicativo [Caixa Tem] para pagar boletos, contas.”
Por fim, os benefícios sociais são pagos por meio da poupança digital. Já a movimentação dos recursos é realizada pelo aplicativo Caixa Tem.
Atualmente, são 35 milhões de beneficiários que utilizam o app.
*Foto: Divulgação