Número de brasileiros endividados tem alta anual, tanto no volume da população em dívidas, quanto os inadimplentes, revela Pesquisa da Confederação Nacional do Comércio
O número de brasileiros endividados no país deve encerrar 2023 em uma nova máxima histórica, de acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Diante do levantamento, o montante permaneceu estável na passagem de março para abril, em 78,3%. No entanto, ficou acima de abril de 2022 (77,7%). A pesquisa foi divulgada em meados do mês de maio.
Pandemia
Todavia, não se pode esquecer que antes da pandemia o cenário era outro e que após a crise sanitária, milhões de cidadãos se endividaram ainda mais. Ou seja, para uma maioria está impossível conseguir honrar suas dívidas, e até contas básicas como água e luz.
E quem puder ter acesso à ajuda de um profissional, como a empresa O Facilitador, especializada em renegociação de dívidas, pode sair deste cenário de devedor e voltar à adimplência o mais rápido possível.
Brasileiros envidados em recorde histórico
Além disso, a CNC explicou que o número de brasileiros endividados aumentou do final de 2022 para janeiro. E em fevereiro de 2023, em razão das despesas típicas do início do ano e se manteve estável em março e em abril.
Inadimplentes
Por outro lado, em relação aos cidadãos inadimplentes, o número ficou em 29,1% no mês, abaixo de março (29,4%). Entretanto, ficou acima de abril de 2022 (28,6%). Todavia, a CNC também informou que o quadro de inadimplência piorou entre as famílias de renda média em comparação ao ano passado. O número de inadimplentes que recebem entre três e cinco salários mínimos atingiu 27,3%. Isso configurou um aumento de 1 ponto porcentual (p.p) quando comparado ao mesmo período do ano passado.
Por fim, entre os que ganham de cinco a dez salários mínimos, o aumento foi de 2,1 p.p em relação a 2022, alcançando 22,6% em abril deste ano. De acordo com a economista Izis Ferreira, responsável pela pesquisa, em comunicado:
“Quem tem dívidas atrasadas há mais tempo segue enfrentando dificuldade de sair da inadimplência em função dos juros elevados, que pioram as despesas financeiras.”
*Foto: Reprodução/ br.freepik.com/fotos-gratis/closeup-de-economista-usando-calculadora-ao-passar-por-contas-e-impostos-no-escritorio_25751795