Cemig Geração e Transmissão vai destinar mais de R$ 150 milhões na modernização da Hidrelétrica de Salto Grande em 2024
Em 2023, a Cemig Geração e Transmissão (Cemig GT) encerrou o ano com importantes conquistas e a aprovação de R$ 2,5 bilhões em projetos no segmento para os próximos anos.
Ainda no ano passado, a companhia de energia mineira firmou alguns acordos, mas também vendeu sua participação total no grupo Renova Energia para o fundo de investimentos da Angra Partners, do CEO Alberto Guth, para ir em busca de outros negócios.
Cemig Geração e Transmissão e seus investimentos
A Cemig Geração e Transmissão atraiu R$ 1,5 bilhão que serão destinados à transmissão e R$ 1 bilhão em iniciativas que visam expandir e modernizar o parque gerador da companhia.
Além disso, até 2026, a empresa vai investir quase R$ 5 bilhões no setor em Minas Gerais, em projetos que pretendem ampliar a capacidade instalada da companhia.
O que esperar da Cemig em 2024
Para 2024, a Cemig vai começar a modernização de grandes usinas do seu parque gerador. Para isso, a empresa pretende investir mais de R$ 150 milhões na Usina Hidrelétrica Salto Grande, localizada no município de Braúnas, no Vale do Rio Doce, e que tem potência instalada atual de 102 megawatts.
“A modernização da UHE Salto Grande é estratégica para a Cemig, alinhando-se com a tendência nacional de atualização do parque hidráulico de geração, majoritariamente implantado na década de 70. A usina é considerada o ponto de partida desse processo, servindo como modelo para as próximas intervenções planejadas”, afirma o vice-presidente de Geração e Transmissão da Cemig, Thadeu Silva.
Além de Salto Grande, a Cemig deve iniciar, nos próximos dois anos, a modernização das Hidrelétricas de Três Marias, Itutinga e Camargos.
Contudo, vale destacar que essa modernização crescente de suas usinas vem desde 2019. O objetivo é buscar ampliar o seu parque gerador e também implantar tecnologias para aumentar a eficiência dos seus ativos.
Marco no setor elétrico
A Cemig é a primeira empresa do setor elétrico brasileiro a ter 100% das suas subestações em rede básica operadas de forma tele-assistida.
Para isso, os investimentos em automação da companhia foram iniciados em 2007 e a Subestação Barreiro, em Belo Horizonte, foi a última das mais de 55 instalações a operar remotamente.
“As operações remotas trazem uma série de benefícios, como a otimização de recursos, o aumento da eficiência operacional e a redução de custos. Além disso, essa iniciativa torna a Cemig mais competitiva, já que isso se torna uma vantagem essencial para os leilões de transmissão”, destaca o vice-presidente Thadeu Silva.
Além de todas as subestações, as principais usinas da Cemig já operam remotamente sob a supervisão do Centro de Operação do Sistema (COS) da companhia: Theodomiro Santiago (Emborcação), Nova Ponte, Irapé, Três Marias e Queimado.
Por sua vez, as Usinas Salto Grande, Itutinga e Camargos serão as últimas hidrelétricas da Cemig a receberem a modernização das suas instalações, para que toda a sua malha de geração possa ser operada remotamente, com presença de operadores apenas no horário comercial.
*Foto: Reprodução/br.freepik.com/fotos-gratis/campos-de-parques-eolicos_20082572