Além da indústria 4.0, outros cursos do Senai são voltados à tecnologia, como Blockchain, Lean Manufacturing e BIM (Building Information Modeling); ao todo, 100 mil vagas devem ser disponibilizadas gratuitamente durante a pandemia do novo coronavírus no país
O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) abriu 100 mil vagas gratuitas em cursos à distância voltados à indústria 4.0 durante a pandemia de Covid-19 no Brasil.
Indústria 4.0 e outros cursos durante a pandemia da Covid-19
Os cursos do Senai serão divididos em módulos, e além da indústria 4.0 como tema, também incluem conteúdo ligado a área de tecnologia, como Blockchain, Lean Manufacturing e BIM (Building Information Modeling).
De acordo com Rafael Lucchesi, diretor de Educação e Tecnologia da CNI, o objetivo da iniciativa do Senai é que as pessoas de todas as faixas etárias aproveitem esta oportunidade para adicionar mais competências ao currículo e que tenham assim uma maior segurança em continuar em seus empregos, quando a crise gerada pela pandemia do novo coronavírus terminar e a economia voltar a crescer:
“Estamos investindo na competência de formação da indústria 4.0, que tende a ser um elemento portador de futuro na carreira dos trabalhadores brasileiros.”
100 mil vagas disponíveis
A intenção é que até o mês de junho sejam disponibilizadas mais de 100 mil vagas em cursos gratuitos e realizados à distância.
Os interessados devem acessar a plataforma Mundo Senai. Por lá estarão disponibilizados os cursos que possuem mais de 20 horas de duração. Antes de começar o conteúdo, basta realizar um cadastro simples e na sequência já poderá acompanhar as aulas para se requalificar no mercado da indústria 4.0 e de tecnologia.
Acesso a material gratuito para curso de indústria 4.0 e tecnológica
Fora os cursos online, o Senai também permitiu livre acesso a grande parte de seu material de estudo. Basta entrar na Estante Virtual de Livros Didáticos, por lá, os usuários poderão encontrar livros de 32 áreas de tecnologia, além de 32 cursos técnicos e 83 qualificações básicas. São mais de 1.150 volumes para acessar tanto pelo site quanto pelo aplicativo Livros Senai, disponíveis no App Store e Google Play.
Edital de inovação
Outra forma de apoiar o setor neste período de quarentena em função do surto do coronavírus é o lançamento de um edital de inovação, também proposto pelo Senai. O objetivo é atender a demanda de respiradores, produção de álcool em gel em larga escala, máscaras a manutenção de equipamentos necessários no combate à Covid-19. Também é importante que as outras áreas, como a saúde, cheguem a estudos mais eficazes em relação a medicamentos, como o uso da cloroquina, entre outros.
Para isso, doi aprovado um investimento destinado a empresas e startups do ramo que atinge R$ 20 milhões, se domadas as duas chamadas da licitação. Cada projeto poderá captar até R$ 2 milhões. Já os resultados devem ser apresentados em até 40 dias. Sobre isso, Lucchesi completa:
“A nossa atuação será no suprimento desses problemas, como os testes rápidos para a detecção da doença. No isolamento, ter uma gama ampla desses testes vai ser de grande importância, bem como a fabricação de ventiladores (respiradores).”
Para se inscrever, basta acessar o site do Edital de Inovação. Já as conjecturas podem ser feitas via WhtasApp, por meio do número (61) 99628-7337 ou ainda pelo e-mail [email protected].
Indústria 4.0 contra a Covid-19
Para atenuar o impacto do novo coronavírus e ainda proteger quem produz e quem consome, outras empresas além do Senai também estão solidárias ao combate. São elas: a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Serviço Social da Indústria (Sesi), o Instituto Euvaldo Lodi (IEL) e as Federações das Indústrias dos 26 estados e do Distrito Federal. Juntas, elas têm levado informação e tomado medidas para diminuir os impactos econômicos e preservar vidas por meio da campanha nacional: “A indústria contra o coronavírus”. Para ter acesso a mais informações, acesse as redes sociais das respectivas entidades que integram esta causa.
Fontes: Correio de Pernambuco e agência da Rádio Mais
*Foto: Divulgação