Inflação oficial é tema do Boletim Focus, divulgado semanalmente pelo Banco Central
A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerada a inflação oficial do Brasil –, passou de 5,31% na semana passada para 5,36% nesta segunda-feira (9). Já para 2024 e 2025, as projeções são de inflação em 3,7% e 3,3%, respectivamente.
Inflação oficial atual
Além disso, as estimativas constam do Boletim Focus, pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.
Taxa de juros
Sendo assim, para atingir a meta de inflação, o BC utiliza como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 13,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Contudo, a taxa está no maior nível desde janeiro de 2017, quando estava nesse mesmo patamar.
Reunião do Copom
A próxima reunião do Copom será realizada nos dias 31 de janeiro e 1° de fevereiro deste ano. Neste caso, o mercado financeiro tem a expectativa de que a Selic seja mantida na primeira reunião do ano. No entanto, para o fim do ano, a estimativa é de que a taxa básica caia para 12,25% ao ano – mesma estimativa da semana passada. Em contrapartida, para 2024 e 2025, a previsão do mercado é de que a Selic fique em 9,25% ao ano e 8% ao ano, respectivamente.
Em suma, quando o Copom eleva a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços, uma vez que os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Dessa forma, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia.
Todavia, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como: risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.
Quando o Copom minimiza a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato. E isso tudo incentiva a produção e o consumo, reduzindo assim o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.
PIB e câmbio
Para 2023, a expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – passa de 0,80%, na semana passada, para 0,78%. Para 2024, o mercado financeiro manteve estável a expectativa de crescimento da economia em 1,5%. Para 2025, estimativa ficou em 1,90%.
Por fim, a projeção para a cotação do dólar para este ano ficou em R$ 5,28. Para 2024 e 2025, a projeção é de que a moeda fique em R$ 5,30.
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