OS Pró-Saúde conta com 21 unidades no Brasil dedicadas ao combate de Covid-19, com 600 leitos destinados a pacientes que contraíram a doença
Com a pandemia provocada pelo novo coronavírus, a OS Pró-Saúde tem destinado leitos para o tratamento da doença em todas as regiões do país. Ao todo, são 600 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), distribuídos em 21 unidades da instituição filantrópica.
No mês passado, a organização social contabilizou 1.000 pacientes recuperados de Covid-19, um marco que deixou todos seus colaboradores comovidos juntos às famílias dos pacientes.
Início da pandemia das unidades da OS Pró-Saúde
Desde o início da pandemia, a entidade realizou mais de 1.700 internações associadas à doença.
No Pará, o governo estadual mantém três hospitais regionais que estão tratando de casos de Covid-19. São eles: Hospital Regional do Baixo Amazonas, no município de Santarém; Hospital Regional Público da Transamazônica, em Altamira; e Hospital Regional do Sudoeste do Pará, em Marabá.
O estado ainda conta com mais três centros hospitalares dedicados a este tratamento: Metropolitano de Urgência e Emergência, em Ananindeua; Público Estadual Galileu, em Belém; e Materno-Infantil, em Barcarena.
Em relação ao âmbito de saúde suplementar, a OS Pró-Saúde gerencia outros três hospitais no Pará, que também atendem pacientes com o novo coronavírus: Hospital Cinco de Outubro, em Canaã dos Carajás; Hospital Yutaka Takeda, em Parauapebas; e Hospital de Porto Trombetas, em Oriximiná.
Além disso, a entidade gerencia unidades hospitalares em outras regiões do Brasil, que também contam com UTIs para pacientes com Covid-19. São eles: Hospital Estadual de Urgência e Emergência (Vitória-ES), Hospital São Luiz (Cáceres-MT) e UPA 24h Zona Norte (Santos-SP).
Modelo de atendimento na pandemia
Sobre o atual cenário pandêmico, Fernando, Paragó, diretor corporativo Médico da instituição filantrópica afirma:
“Esse é um resultado simbólico diante do desafio inesperado de capacitar profissionais e implantar protocolos assistenciais para atender pacientes vítimas de uma doença pouco conhecida pela ciência médica.”
Paragó ressalta que tal desafio decorre da “assertividade da estratégia de atendimento e a importância de um modelo assistencial bem definido e efetivamente implantado”.
Todavia, Danilo Oliveira da Silva, diretor corporativo de Operações da entidade, destaca que em um momento de escassez de insumos e Equipamentos de Proteção Individual (EPI), a instituição filantrópica tem conseguido “manter a estratégia logística capaz de equipar os profissionais para o exercício de suas atividades em todas as unidades que a Pró-Saúde gerencia, localizadas em grandes centros metropolitanos e em regiões remotas do país”.
Em relação às internações, metade delas ocorreu em hospitais referenciados, dedicados a atender casos com maior tempo de evolução da doença e de maior potencial de gravidade. Já 68% dos atendimentos ocorreram em centros mantidos com recursos do SUS (Sistema Único de Saúde), e 74% em hospitais da região Norte do país.
Pacientes recuperados
Para Dom João Bosco Óliver de Faria, presidente da OS Pró-Saúde, os pacientes que conseguem se recuperar levam alegria às suas famílias:
“A pandemia afeta não apenas a vida das pessoas como também seus entes queridos. Nesse sentido, é importante destacar o cumprimento da missão que move a Pró-Saúde: cuidar da vida das pessoas.”
Ele também não se esquece de sentir “pelas perdas das pessoas que não resistiram à doença. Que Deus conforte o coração dos familiares”.
Alta dos pacientes gera comoção entre os funcionários
Quando um paciente tem alta em qualquer unidade de saúde do país é motivo para alegria e celebrar a vida desta pessoa. Portanto, as equipes assistenciais homenageiam os pacientes recuperados de Covid-19, seja com presentes, certificados e longos corredores de aplausos.
Em um desses casos, a alta da menina Manuella, residente da cidade de Beu-Branco, causou comoção após sete dias de internação, no Hospital Regional do Sudeste do Pará, em Marabá. A garotinha, que saiu vestida com roupa de princesa, foi aplaudida por toda equipe e recebida com muita emoção por sua mãe, Ana Paula, que declarou:
“Agradeço a Deus e a essa equipe maravilhosa. Estou muito feliz em ter a minha filha de volta, tanto que não consigo nem expressar o quão importante é esse momento na minha vida.”
Engajamento dos profissionais da instituição filantrópica
Paragó ainda faz uma ressalva:
“É importante mencionar o engajamento e a dedicação diária de milhares de profissionais, entre equipes de higienização, administradores e profissionais de saúde, que atuam na linha de frente e apoio ao atendimento”.
Contudo, a técnica de Enfermagem do Hospital Público Estadual Galileu, em Belém (PA), Larisse Coutinho, reforça que o momento da alta do hospital é um motivo a mais para vencer os desafios do dia a dia:
“O fato de poder ajudar, salvar e cuidar de vidas nesta pandemia, é uma escolha difícil, mas necessária. O medo de levar o vírus para casa existe. Porém, utilizamos a biossegurança para nos proteger e proteger quem amamos, e seguimos firmes no atendimento aos pacientes.”
Sobre a OS Pró-Saúde
A OS Pró-Saúde foi fundada há 53 anos. A organização social é pautada em uma gestão inteligente, que abrange 28 unidades em 12 estados, de todas as regiões do Brasil. Elas estão localizadas tanto em grandes centros metropolitanos como em localidades mais remotas do país. Mês a mês, seus 16 mil funcionários, além de 2.500 médicos são responsáveis pelo atendimento de mais de 1,1 milhão de pessoas.
*Foto: Divulgação