Telemarketing abusivo foi constatado em Juiz de Fora (MG); 203 pessoas responderam à pesquisa
A Agência de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) realizou uma pesquisa sobre telemarketing abusivo. Ao todo, 203 pessoas responderam a um questionário sobre a prática de ligações excessivas. Além disso, segundo O Solucionador, empresa que ajuda pessoas a solucionarem problemas financeiros, também configura abuso dezenas de ligações concentradas em uma mesma semana ou em um único dia.
Telemarketing abusivo
Já o telemarketing abusivo consiste ainda na oferta contínua de produtos e publicidades via ligação telefônica contra a vontade da pessoa atingida.
Conforme o estudo, ele procurou mensurar as características e impactos da prática desse telemarketing na vida do consumidor de Juiz de Fora. Entre os objetivos, estão identificar os diferentes perfis de consumidor que essa prática foca; notar quais são as características comuns do telemarketing abusivo; reconhecer os principais fornecedores praticantes desse modo de publicidade.
Participantes
A maioria dos participantes era de faixa etária entre 31 e 59 anos, e 15% assinalaram possuir mais de 60 anos. O resultado demonstrou que nos últimos seis meses, 95,1% dos consumidores receberam chamadas regulares constantes de telemarketing. 62,6% dessas chamadas são realizadas no turno da tarde; 99% dos consumidores atenderam as chamadas de números desconhecidos e a linha fica muda ou cai a ligação após uma fala; 63% são chamadas de empresas desconhecidas onde os consumidores não lembram ter feito algum cadastro; e 83,7% são ofertas intensivas de outros canais de comunicação: SMS, e-mail e whatsapp.
PROCON
Segundo a supervisora de estudos e pesquisas do Procon, Gisele Zaquini, as reclamações sobre o número excessivo de ligações com ofertas, especialmente, de crédito consignado é uma constante nos atendimentos feitos pela equipe do Procon. Por este motivo, ouvir o consumidor de Juiz de Fora possibilitou identificar os fornecedores que mais utilizam da prática, bem como o público-alvo que mais é assediado.
“A pesquisa nos possibilitou ter acesso a rico material para a elaboração de campanhas de orientação para os consumidores, visando divulgar estratégias de denúncia, bem como de bloqueio das chamadas indesejadas.”
Além disso, caso o consumidor constate alguma irregularidade, o Procon orienta que seja realizada a denúncia. Para dúvidas ou denúncias, entre em contato com os seguintes canais: (32) 3690-7610 e 3690-7611.
Para conferir a pesquisa na íntegra, basta acessar o PDF em anexo.
*Foto: Reprodução/Unsplash (Arlington Research – unsplash.com/pt-br/fotografias/kN_kViDchA0)