Acordo com Petrobras é rejeitado por petroleiros

Após assembleias, petroleiros rejeitam proposta do TST para firmarem acordo coletivo com Petrobras

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Em 19 desetembro, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) apresentou uma proposta final,que a princípio não foi aceita pelos sindicatos de petroleiros espalhados pelopaís. Nas últimas semanas foram realizadas votações, porém sem sucesso.

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O acordo coletivo com a Petrobras foi elaborado pelo TST. O sindicato do Rio de Janeiro, único derrotado em votação, solicitou um prazo para verificar novamente os votos, na intenção de reverter este resultado.

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Petroleiros e TST

Desde iníciode agosto, o TST mediava as negociações entre os sindicatos de petroleiros e aPetrobras. Na mesma época o prazo de acordo coletivo de trabalho foi vencido.

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Asassembleias resultaram em divisão entre os trabalhadores da Petrobras. De umlado, o setor administrativo votou a favor do acordo coletivo e pelo fim desteimpasse, enquanto que o outro lado representado pelas bases operacionaisrejeitou esta ação e ainda ameaçou entra em greve.

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Sindipetro-RJ

O únicosindicato petroleiro derrotado nestas votações pelo país foi a do Rio de Janeiro,a Sindipetro-RJ. Neste local é concentrada a sede da Petrobras e ainda absorveaproximadamente um terço dos empregados da estatal.

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Naassembleia da semana passada, 50,61% dos 9.311 que votaram optaram por levar aproposta adiante. Com isso, a federação informou que trabalhadores queescolheram por um acordo individual não tiveram interesse em participar davotação de acordo coletivo.

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No entanto,o Sindipetro-RJ ainda oficiou a Petrobras a dizer quais foram estescolaboradores que optaram por este tipo de acordo e sobre os trabalhadores quepossuem cargos de gerência, que possam estar assediando seus subordinados parainfluenciar no resultado de votação.

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Já para aempresa petroleira, este fator seria uma tentativa de reversão da derrota, aoque o dirigente do Sindipetro e da FNP, Eduardo Henrique Soares da Costaafirmou à Folha:

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“é garantir a democracia e a legalidade do processo”.

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Porém, aindanão chegaram a uma decisão sobre o que farão a partir do fornecimento destasinformações.

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Os outros sindicatos de petroleiros

Além disso,os outros três sindicatos de petroleiros, ligados à FNP, votaram contra aproposta. Já dos 13 sindicatos ligados à federação Única de Petroleiros (FUP),12 rejeitaram o acordo e 11 aprovaram greve. Agora só falta concluir a votaçãonas unidades do Paraná e de Santa Catarina.

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José MariaRangel, coordenador-geral da FUP, afirmou que vai esperar até o dia amanhã (22)para o TST avalie pontos de melhoria do acordo.

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“Caso isso não ocorra, aprovamos greve a partir do dia 26”.

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Preocupação do TST

Durante afase de negociações o TST demonstrou preocupação no sentido de que os sindicatosde petroleiros estivessem forçando este impasse na intenção de justificar umagreve de motivação política com relação à privatização de ativos da Petrobras. Pois,as federações só decidiram levar a proposta a assembleias depois que terminou oprazo para decidir esta questão.

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Com o fim doprazo, a estatal divulgou o início da migração dos contratos para as normasestipuladas, conforme a legislação trabalhista. Com isso, benefícios adicionaisserão perdidos, como abono de férias que corresponde a 100% do salário ou ajudapara faculdade dos filhos dos trabalhadores.

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Porém,aqueles que recebem mais de R$ 11.678 e possui curso superior têm direito a optarpor um acordo individual, de acordo com a reforma trabalhista, que percebe maisbenefícios do que a legislação prevê. No entanto, ela é pior do que a propostado TST. Em vista disso, a Petrobras deu a eles a chance de migrar para o acordocoletivo caso seja aprovado.

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A estatal já disse que não comentará o caso, por enquanto.

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Fonte: Folha de S. Paulo

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*Foto: Divulgação / FPSO Saquarema

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