Anvisa reduz burocracia de importação da maconha medicinal

A Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária) autorizou nesta quarta-feira (22),uma norma que simplifica e reduz a burocracia para a importar a maconha medicinal, derivada do CBD, em associação com outros canabinoides.

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No entanto, a regra só vale para os pedidos de uso próprio,feitos pelos doentes ou procuradores do mesmo para o tratamento de saúde. Paraa norma entrar em vigor falta ela ser publicada no Diário Oficial da União. Adata ainda não determinada.

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Maconha medicinal – menos burocracia

O relator da proposta que diminui a papelada pedida pelaAnvisa é o novo diretor-presidente substituto Antônio Barra. Seu antecessor, omédico William Dib encerrou o mandato no dia 21 de dezembro. Os cinco diretoresda agência reguladora foram unânimes quanto aprovação divulgada nestaquarta-feira (22).

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Barra afirma que o órgão está seguindo a orientação doGoverno Federal, que tem por objetivo facilitar os serviços ao cidadão. Aagência diz que tal medida reduzirá a espera pelo aval da importação da maconhamedicinal. Atualmente, ela é de 75 dias, em média.

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Pressão dos doentes e familiares

Em contrapartida, a pressão da sociedade só aumenta. Os doentes e seus familiares se organizam ainda mais, no intuito de sensibilizar as autoridades no impacto que o tempo sem o medicamento à base de cannabis pode causar na saúde dos pacientes.

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A ideia da nova regra é diminuir a burocracia e, consequentemente,reduzir o prazo de espera. O tempo de validade da aprovação também mudou e foiestendido de um para dois anos. Além disso, as informações e os documentosnecessários para a verificação da Anvisa foram reduzidos.

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Como era antes

Antes da aprovação desta quarta, os doentes tinham queencaminhar à agência a prescrição médica, o formulário de solicitação, o termode responsabilidade e o laudo médico. Já a nova regra exige somente aprescrição e uma ficha, que poderá ser preenchida no Portal de Serviço doGoverno Federal.

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Importante ressaltar que agora se pode contar com a figura doprocurador legal do paciente, que poderá fazer as solicitações em seu nome.

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Outras medidas para importação da maconha medicinal

Outras medidas já haviam sido implantadas para reduzir a filade espera dos doentes. Em outubro de 2019, as solicitações de importaçãopassaram a ser recebidas apenas pelo Portal de Serviço do Governo Federal. Na prática,quer dizer que todo o processo foi centralizado em um único sistema digital. Noentanto, a alteração não impactou significativamente no tempo de espera.

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No final de 2019, a Anvisa autorizou a comercialização demaconha medicinal nas farmácias. Porém, as empresas ainda se organizam paracolocar os produtos nas prateleiras do país. Há uma estimativa que isso ocorraa partir do segundo semestre de 2020.

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Por ora, os pacientes seguem com a mesma rotina: a de enfrentar trâmites lentos e a longa espera pela verificação dos processos pela Anvisa.

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Fonte: Folha de S. Paulo

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*Foto: Divulgação

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Correio do Grande Recife