Endividamento dos pernambucanos: muitas famílias enfrentam a situação

Endividamento dos pernambucanos atinge maior patamar em quase uma década, afirma PEIC, com 80,1% das famílias endividadas

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Durante o mês de maio, o percentual das famílias pernambucanas que se declararam endividadas foi de 80,1%. Ou seja, o maior patamar desde julho de 2011, quando atingiu 81,3%. O motivo do aumento foi o prolongamento da pandemia e suas consequências que afetou a economia de todo o Brasil.

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Recorte Nacional

Em termos de recorte nacional, o resultado de maio foi o maior da série histórica. Sendo assim, o índice chegou a 68% do total de famílias brasileiras. Os dados foram divulgados na segunda-feira (31), pela Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

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Endividamento dos pernambucanos

O endividamento dos pernambucanos já não é uma novidade no Estado. Esta foi a quinta vez que o índice passou dos 80%, tendo como recorde o mês de agosto de 2010, com 92,5%.

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Em abril, a porcentagem de famílias endividadas foi de 79,2%, ou seja, 0,9 ponto percentual (p.p) a menos que em maio. De acordo com o economista Ademilson Saraiva, da assessoria econômica da Fecomércio/PE:

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“Os números são preocupantes, mas já eram esperados. Oficialmente podemos dizer que quatro em cada cinco famílias pernambucanas estão endividadas em um momento de dificuldade no mercado de trabalho e com dificuldade em encontrar um emprego por conta da pandemia.”

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Contas em atraso

Além disso, o percentual de famílias com contas em atraso também subiu mais em maio de 2021, e atingiu 31,9%, um acréscimo de 3,9 p.p em relação a dezembro de 2020.

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Em contrapartida, também existe o número de famílias que se declaram sem condições de quitar dívidas em atraso. Segundo o levantamento, 13,2% dos pernambucanos não têm condições de quitar seus débitos. No ano passado, o índice era de 11,3% no final do ano passado.

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Redução do auxílio emergencial

Tal resultado também se deve, em parte, à redução do valor do auxílio emergencial, ressalta Ademilson Saraiva:

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“O benefício ajudou a manter as famílias consumindo, tendo um impacto interessante para o varejo, mas também foi importante para o pagamento de dívidas atrasadas. Este fator se soma às dificuldades do mercado de trabalho e se torna menos um aporte para as famílias. Nestas situações, a melhor saída é rever as contas para saber onde é que dá para fazer uma redução, além de tentar negociar com o banco.”

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Cartão de crédito como endividamento dos pernambucanos

Entre os tipos de dívidas, o endividamento dos pernambucanos por cartão de crédito foi citado por 96,7% das famílias em maio. Enquanto isso, o carnê foi o segundo tipo mais mencionado, atingindo o patamar de 26,6% em maio.

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Endividamento no Brasil bate recorde

Por fim, a Peic afirmou que o percentual de endividados no Brasil atingiu o maior patamar da série histórica em maio: 68%. O índice cresceu 0,5 p.p em relação a abril e 1,5 p.p quando comparado a maio de 2020. Assim como em Pernambuco, o cartão de crédito aparece como principal tipo de dívida, sendo apontado por 80,9% dos endividados.

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*Foto: Divulgação

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Correio do Grande Recife