Filarmônica de L.A tem balé criado por Grupo Corpo

O Grupo Corpo passará por cinco cidades americanas (Tucson, Portland, Arcata, Seattle, Santa Barbara) e por Vancouver, no Canadá, pelas próximas três semanas.

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Já entre os dias 1º e 4 de outubro desta ano, a companhiamineira de balé retornará aos Estados Unidos. Desta vez ela irá como convidadada Filarmônica de Los Angeles. Foi a pedido do maestro venezuelano GustavoDudamel, regente titular da orquestra, que o grupo brasileiro montou umacoreografia para “Estancia”, do compositor argentino Alberto Ginastera(1916-1983).

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Tal encomenda do maestro é uma experiência inédita para oGrupo Corpo, que neste ano completa 45 anos de atividades. Geralmente, elestrabalham a partir de temas compostos especificamente para suas apresentações,dentre eles, nome renomados, como: Gilberto Gil (“Gil”), Lenine (“Triz”,“Breu”) , Caetano Veloso e José Miguel Wisnik (“Onqotô”) e Arnaldo Antunes (“OCorpo”).

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45 anos do Grupo Corpo

Para celebrar os 45 anos de existência, a companhia de dançavai comemorar a data com uma turnê nacional, realizada de agosto a setembro. Farãoparte do repertório de apresentação seis balés em três diferentes combinações: (“Bach”,“Onqotô”, “O Corpo”, “Gira”, “Gil” e “Lecuona”.

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Já o convite da Filarmônica de Los Angeles, feito no iníciode 2019, vem marcado como uma comemoração extra para ao Grupo Corpo, fundado em1975, em Belo Horizonte, pelos irmãos Paulo e Rodrigo Pederneiras.

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Segundo Paulo Pederneiras, diretor artístico da companhia, emdeclaração ao jornal O Globo:

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“Fazemos turnês internacionais todo ano, já temos um reconhecimento. Mas claro que um convite como este dá outra visibilidade. O Dudamel tem um trabalho maravilhoso, com um olhar social sem abrir mão da qualidade artística.”

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Dudamel e a Filarmônica de L.A

Gustavo Dudamel é um dos principais regentes em atuação domundo. aos 39 anos, desde 2009 está à frente da Sinfônica de Los Angeles. Na últimaterça-feira (4), a orquestra americana lançou sua temporada 2020/2021.

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O mastro é formado pelo Sistema, uma rede de escolas demúsica para crianças e jovens venezuelanos. Dudamel busca trazer aos programasreferências de outros países latino-americanos. A escolha dos brasileiros doGrupo Corpo e do argentino Ginastera confirmam esta ligação.

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O coreógrafo da companhia, Rodrigo Pederneiras acrescenta:

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“Faríamos uma nova obra para os 45 anos do grupo, mas com o convite esta acabou virando a ‘Estancia’.”

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A sinfônica americana possui o maior orçamento dos EUA,podendo convidar qualquer companhia de dança do mundo, avalia Rodrigo.

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Coreografia encomendada

Enquanto Rodrigo acompanha o Grupo Corpo na América do Norte,Paulo cuida da rotina da companhia em Belo Horizonte. O primeiro teve contatocom a obra de Ginastera na época em que residiu na Argentina, na década de1970.

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Rodrigo terá de pensar uma coreografia para o espaço do WallDisney Hall, sede da LA Phil, como é conhecida também a orquestra.

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“Em março temos uma conversa com Dudamel para começar a definir tudo. ‘Estancia’ é uma peça forte, difícil de trabalhar. Geralmente, só o último movimento é coreografado. Tem uma parte narrativa desafiadora, não dá para ser simplesmente a ilustração do texto.”

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Patrocínios do Grupo Corpo

Os projetos atuais são bem diferentes do clima vivido no anopassado pela companhia, que não obteve a renovação do patrocínio com aPetrobras. A estatal alterou a linha de seu programa cultural e decidiu nãoapoiar mais projetos de longa data.

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Atualmente, o Grupo Corpo tem patrocínio da Cemig, do Itaú edo Governo de Minas, além de captar em seu plano anual de 2020 o valor de R$5,2 milhões dos R$ 14 milhões aprovados.

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Segundo Paulo, o último aporte foi recebido em dezembro. Apesarde um 2019 tenso, “estamos conseguindo respirar melhor”, analisa.

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“Nada é fácil, a estrutura é grande, são 22 bailarinos e uns 40 profissionais de outras áreas. Mas conseguimos ver um horizonte.”

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Seguir adiante e enxergar o futuro é o que move osPederneiras, apesar de um ano de comemoração, com a remontagem de seisespetáculos. A chance de voltar ao passado dá a possibilidade aperfeiçoar aspeças e ainda conclui:

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“Sempre dá para mudar algo, nada é estanque. Não vamos fazer alterações que descaracterizem as peças, mas é impossível não querer mexer em um ou outro movimento, ainda mais em obras que não montamos há anos.”

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Fonte; O Globo

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*Foto: Divulgação / JoseLuiz Pederneiras

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