Refluxo gastroesofágico: operar é a solução?

No caso do refluxo gastroesofágico, nem sempre é preciso operar, pois possui tratamentos bem mais simples

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De acordo com o cirurgião Sidney Klajner, que também tem refluxo gastroesofágico, afirma que nem sepre é necessário operar.

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“Vivo há pelo menos quinze anos sem qualquer daqueles sintomas que quem tem o problema conhece bem: azia, queimação e dor na região do tórax.”

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Ele diz ainda que em seu caso, ele toma uma dose de manutenção de um remédio que reduz a produção do ácido do estômago e ter bons hábitos alimentares para que o refluxo não retorne.

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Refluxo gastroesofágico e hérnia de hiato

Por outro lado, o médico especialista em cirurgia do aparelho digestivo Gustavo Menelau ressalta que em casos mais graves, a hérnia de hiato pode trazer sérios riscos. Portanto, é importante identificar os sintomas deste tipo de hérnia, que também podem estar associadas ao refluxo gastroesofágico.

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O que é a hérnia de hiato?

O estômago está mais à esquerda e possui ligamento que o uenm ao diafragma, grande músculo no meio do que há um orifício chamado hiato por onde passa o esôfago. Em sua parte final, uma musculatura mais forte, o esfíncter, abre e fecha, permitindo a passagem da comida para o estômago e impedindo que ele volte.

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Além disso, o alargamento do hiato pode levar à hérnia, uma das principais causas do refluxo.

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Portanto, quando algum desses mecanismos antirrefluxo não funciona adequadamente, surgem os sintomas. Os mais comuns são os gastrointestinais, como azia e queimação. Porém, existem aqueles atípicos, quando o refluxo atinge a parte mais alta do esôfago: tosse, rouquidão, ardor/dor de garganta e até desgaste dos dentes.

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Sintomas

Investigar a causa dos sintomas é essencial, pois o refluxo pode ter como consequências inflamação (esofagite), úlcera ou estreitamento do esôfago e até câncer na região. A endoscopia permite identificar problemas desse tipo, e a radiografia com contraste pode comprovar a hérnia de hiato.

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Em alguns casos podem ser recomendados exames mais sofisticados, como os que medem o PH do esôfago em 24 horas ou a motilidade (movimento de contração) desse órgão.

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Tratamento

No caso do refluxo, o médico pode receitar ao paciente medicamentos inibidores da produção do ácido. E dependendo do caso, depois podem ser mantidos em doses menores de modo permanente. Essas medicações são muito seguras, reforça Klajner.

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Cirurgia

Contudo, o que orienta o tratamento do refluxo é a qualidade e ausência de esofagite, revela o médico. Porém, se a abordagem clínica não tiver bons resultados ou houver uma alteração funcional ou anatômica, como o estreitamento do esôfago, distúrbio de motilidade ou hérnia de hiato, a cirurgia pode ser indicada para corrigir o refluxo e criar uma nova conformação da arquitetura do estômago com o esôfago. Mas, vale lembrar: mesmo essas alterações nem sempre exigem operação.

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Refluxo fisiológico

Existe um refluxo fisiológico, que todos nós temos algumas vezes ao longo das 24 horas do dia (em torno de 10% do tempo) e que não agride o esôfago. E também pode haver ocorrências episódicas, quando há exagero na comida ou na bebida.

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Todavia, se os sintomas se repetem sempre, é preciso tratar adequadamente para evitar que o refluxo leve a complicações mais graves. Com o tratamento adequado, na maioria das vezes, não é necessário cirurgia. Mas ela pode ser necessária em alguns casos. O que tem de prevalecer é a boa indicação médica visando à manutenção da qualidade de vida, conclui Klajner.

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*Foto: Reprodução

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Correio do Grande Recife