Materiais recicláveis do festival Rock in Rio deste ano foram recolhidos pela empresa Comlurb pela segunda edição consecutiva
O Rock inRio 2019 acumulou 245,7 toneladas de material reciclável durante os sete diasde evento. Com isso, o festival firmou contrato pela segunda edição consecutivacom a Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb), responsável pelorecolhimento de todos esses resíduos. Além dos dias de concertos musicais, aempresa também recolheu os materiais no dia do evento-teste, realizado em 24 desetembro.
Além disso, ofestival gerou 128,3 toneladas de lixo orgânico no decorrer da programação quefoi encerrada no dia 6 de outubro.
Este foi osegundo Rock in Rio consecutivo em que a Comlurb colaborou com a o recolhimentode materiais recicláveis. Durante os dias de evento, 1.143 garis tralharam nacidade do rock. Todo o material reciclável que foi recolhido foi encaminhado àscooperativas de catadores credenciadas pela companhia de limpeza, que ocorreunas centrais de triagem nos bairros de Bangu e Irajá.
O Rock inRio deste ano contou com uma programação com aproximadamente 250 shows,divididos no decorrer dos dias 27, 28 e 29 de setembro e 3, 4, 5 e 6 deoutubro. O festival aconteceu mais uma vez na Cidade do Rock, que foi montadono Parque Olímpico, no bairro da Barra da Tijuca. Na zona oeste do Rio deJaneiro.
A produçãodo evento ainda não disponibilizou um balanço final a respeito de quantas pessoaspassaram pela Cidade do Rock nos sete dias de festival. No entanto, estima-seque o público tenha sido de 100 mil por dia, totalizando 700 mil ao longo daprogramação musical.
Ainda hoje,o Sindicato dos Meios de Hospedagens do Município do Rio de Janeiro (HotéisRio) deve publicar um relatório de como foi a ocupação hoteleira durante esteperíodo na capital carioca. Um boletim parcial foi divulgado pela entidade naúltima sexta-feira (4), em que foi revelado que na primeira semana do festival78% dos quartos de hospedagens foram ocupados. Já na segunda semana, asprojeções indicavam que este índice aumentaria para 84%.
De acordocom dados da Prefeitura do Rio de Janeiro, os postos de saúde que forammontados na área do festival Rock in Rio realizaram oito mil atendimentos.
Durante a ediçãodo Rock in Rio deste ano, a prefeitura do Rio organizou uma operação especial emparceria com a Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop), além da GuardaMunicipal. O intuito foi aumentar ainda a segurança e otimizar o trânsito daregião.
Ao longo dossete dias de festival, foram aplicadas 853 multas de trânsito. Também teveremoção de 442 veículos, que estavam estacionados de forma irregular e ainda178 pessoas foram multadas por não pagarem a taxa do ônibus BRT. Por fim, estaação também procurou restringir o transporte irregular feito por vans.
Além disso,42 credenciais falsas de trânsito livre e oito crachás de serviço falso foramapreendidos. Os crachás estavam sendo utilizados por pessoas que tentavamacessar o festival e foram encaminhadas à delegacia. Também foi presenciadoambulantes que resistiram às abordagens de guardas municipais durante apreensãode mercadorias vendias sem alvará, e ainda de uma pessoa acusada de roubar umcelular. No total, 15 pessoas foram parar na delegacia.
Ao longodesta edição do Rock in Rio, a Subsecretaria de Vigilância, FiscalizaçãoSanitária e Controle de Zoonoses do município (Subvisa) realizou 356 inspeçõesdentro e fora da Cidade do Rock. A entidade também foi responsável por realizarações educativas junto ao público do festival.
Em relação aocomércio de alimentos, 62 infrações foram registradas. Desses casos,aproximadamente metade deles foram ligados à falta de licença ou presença defuncionários que não passaram pelo curso gratuito de capacitação de higienepara manipulação de alimentos, conforme é exigido por lei municipal. Também houveinterdição a uma tabacaria que operava no terminal do BRT por apresentarirregularidades.
Já sobre osprodutos alimentícios, quase 365 quilos foram descartados, o que representa umaqueda expressiva se comparada à edição de 2017, onde foram descartados 650quilos. Houve também um grande desperdício em um único estabelecimento, 156 quilosde açaí foram jogados fora, o que equivale a 40% dos alimentos que a Subvisanão liberou para consumo. Já produtos fora do prazo de validade também foramdescartados.
A entidade mencionou que alguns dos motivos de descarte estavam atrelados à falta de informação sobre a procedência do alimento, ausência de higiene, correto armazenamento e rotulagem incompleta.
Fontes: Diário de Pernambuco e UOL
*Foto: Divulgação
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