Festival Cinecipó vai acontecer com mostras semanais de 30 de novembro a 28 de dezembro, com forte presença indígena, negra e LGBTQIA+ em seu catálogo
A nona edição do Festival Cinecipó vai ocorrer em formato digital com produções audiovisuais nacionais realizadas por indígenas, negros, LGBTQIA+ e brancos dissidentes, aliados nas lutas.
Festival Cinecipó
O festival vai ocorrer entre os dias 30 de novembro e 28 de dezembro. Com 500 inscritos, a organização selecionou filmes que integram os vários tipos de cultura existentes no Brasil.
Por conta da pandemia de Covid-19, muitos festivais de cinema aconteceram em formato digital. É o caso do Cine Ceará, que divulgou sua programação recentemente, e acontecerá entre os dias 5 e 11 de dezembro.
Público infantil
Além disso, a programação do Festival Cinecipó engloba produções para o público infantil, além do adulto. Sendo assim, a mostra é composta por curtas e longas-metragens, que serão exibidas gratuitamente por meio do site oficial do evento audiovisual.
Mostras por eixos
O evento é dividido em mostras. Então, os filmes foram divididos por eixos:
- “Derivas”, filmes que trazem algum aspecto de performance; “Retomadas”, produções que se apropriam de arquivos ou reconstroem uma narrativa por meio de outras histórias/imagens;
- “Vigílias”, que partem do cinema mais realista que enfrenta alguma questão;
- “Sonhos”, narrativas que são subvertidas de alguma forma.
Sessão de abertura
Neste ano, a sessão de abertura fica a cargo da produção colombiana “Nossa Voz de Terra – Memória e Futuro”, da diretora Marta Rodriguez e Jorge Silva. O filme foi recém restaurado e relançado no Festival de Berlim de 2019.
Outros destaques
Outros destaques do Festival Cinecipó, estão: “Esperança 1770” (Carmen Kemoly) e “A Morte Branca do Feiticeiro Negro” (Rodrigo Ribeiro). Ambos os longas-metragens trazem reparações históricas às personagens reais, pessoas negras escravizadas no Brasil.
Em relação aos curtas-metragens, haverá exibições dos inéditos: “Nas giras do vento”, de César Guimarães, Pedro Aspahan; e “Candombe do Açude: o passado contado pelo Canto. Ep 1: Pandemia – Isolamento ou Respiro?”, de Danilo Candombe. Além das produções LGBTQI+ : “Bonde”, de Asaph Luccas; e “Gênesis”, de Juan Augustin Greco e Maria Sanchez Martinez, entre outras.
Para ter conferir a programação completa do evento audiovisual, acesse o site do festival.
*Foto: Divulgação